terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tem sensação melhor do que fazer as malas e viajar? Cair em um lugar que mal se sabe a história, costumes ou palavras proibidas de se dizer (e que sempre dizemos - Murphy’s law). Não precisa ir pra longe, nem atravessar o pacífico, basta ter o desejo de viajar e as malas, mochilas, sacolas e afins. Desliga-se do mundo real e se inicia um jogo. Tudo é novo, tudo é diferente, tudo é fantástico. Pode ser um lugar deserto, mas até o ar que se respira é diferente, a grama então nem se fala sempre mais verde.
Os primeiros dias passam voando. Criança ou adulto, não tem diferença, a ansiedade é tanta para conhecer o desconhecido que se suga tanta informação que as viagens são cem vezes mais eficientes que as aulas chatas de geografia e história do colégio. Confesso que não era muito assídua das aulas de geografia, ao contrário das de historia que sempre tive paixão pelo passado, porém com as minhas andanças fui descobrindo um jeito novo e diferente de aprender: viajando! É a melhor sensação que se pode ter, é sinônimo de liberdade, de renovação e principalmente de experiência. Quem nunca se perdeu, ou falou a palavra proibida, ou então comeu um prato típico que repercutiu de forma expressiva no intestino e derivados.
O Brasil então é campeão. Basta fazer as malas e ir pro interior da cidade, curtir uma cachoeira, uma grama verde, um ar rural. É renovador.
Alguns criticam, acham que o dinheiro deve ser investido em bens corpóreos, materiais e mensuráveis. Discordo, não tenho nada, mas tenho muito. Em cada viagem, cada trajeto, cada estrada que passei e visitei me senti um pouco maior e menor. Maior por conhecer o desconhecido e menor por saber quão minúsculos somos, neste mundão de Deus.
Indico viagens: é melhor que terapia e não tem contra indicação. A não ser para o seu bolso, mas como dizem por aí: “parcelando a gente sempre alcança”.


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