segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eta bicho engraçado o ser humano.
O cúmulo da insatisfação paira sobre nossas cabeças.
Se está frio, reclamamos porque tudo fica mais difícil, o chuveiro não esquenta e não há roupa suficiente para acalentar nosso corpinho.
Se está calor, nossa pressão baixa, suamos um monte e, literalmente derretemos.
Se estamos solteiros nos sentimos sozinhos, carentes.
Se estamos casados nos sentimos sufocados sem o nosso espaço.
Se está chovendo o dia se torna um tormento, nos molhamos e esbravejamos ao universo.
Se o dia está ensolarado reclamamos por estar enclausurados em um escritório e não em um parque tomando chimarrão.
Se temos muito dinheiro reclamamos dos impostos que temos que pagar.
Se temos pouco dinheiro reclamamos porque sempre sobra mês no fim do salário.
Se a comida está boa reclamamos porque nos estufamos por comer demais.
Se a comida está ruim reclamamos porque comemos de menos.
Se o ano está passando voando reclamamos porque não estamos vivendo como gostaríamos.
Se está passando devagar reclamamos e após desejamos que passe rápido.
Se só tem cerveja para beber, queremos vodka com refri.
Se só tem coca, queremos pepsi.
Se só há uma maneira, queremos a outra (que não há).
Somos eternamente insatisfeitos. É inato, genético e característica própria do “Homo sapiens”.
Mas que droga, hoje é segunda-feira (de novo)!

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