terça-feira, 24 de agosto de 2010

Don't lie ...

A raiva é um sentimento péssimo, que nos consome a alma e causa além de rugas,  doenças incuráveis. Ok, vou retirar a raiva do meu coração, aliás, vou transformá-la em indignação. Hoje, especialmente hoje, estou indignada com o caráter, ou melhor falta de caráter de alguns cidadãos. E não pense que vou começar a falar de política, na bem da verdade não tenho nem inspiração para escrever sobre isso, dada tamanha palhaçada das eleições. A falta de caráter que menciono, não é dos peixes grandes, de cargos altos. São aquelas triviais do dia a dia, do respeito e amor ao próximo, das palavrinhas mágicas que aprendemos no jardim e principalmente da nossa consciência. Os sentimentos estão banalizados, aliás as pessoas os balanizaram. Eu te amo, definitivamente não é bom dia. E mais, além de não ser bom dia (que se diz todos os dias à todos) pesa muito, mas muito na cabeça e no coração da pessoa que escuta. As pessoas mais sensíveis, que nem as que vos escreve, sofrem muito com alguns comportamentos. Se tem uma coisa que me corrói por dentro é a mentira e falsidade. Estamos rodeados de atores, lindos, perfeitos, com histórias chocantes, e mais, sempre tendo o jogo da cintura da situação. Dali a pouco, você percebe que os tais atores, não passam de personagens, e que nem estão recebendo nada por isso, pelo contrário, estão por ai à solta causando mal e sofrimento ao próximo. Tudo anda tão insensível que as coisas mudaram, agora já não se confia e acredita facilmente, precisa-se de provas. Já não há mais presunção de inocência. Há de se provar o caráter antes de tudo, para merecer confiança. O tempo da palavra de honra foi pro brejo, e faço aqui meu voto de indignação. Suplico! Sejam verdadeiros ao que vocês são, independente do que seja. Não há certo ou errado, cada um possui um jeito, objetivo e personalidade. O que é repugnante é distorcer a verdade e fingir ser quem de fato, não se é. Como se diz por aí “cada um sabe a dor e alegria de ser quem se é” então sinta de fato, “verdadeiramente”, a dor e a alegria de ser quem se é (de verdade, verdadeira).  

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